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Você começou um novo emprego, quantas dúvidas pairam sob a expectativa de como será daqui para a frente. O manual do colaborador pode responder as principais questões deste momento tão importante para você e para o seu contratante.

Aqui estamos, de um lado você, querendo saber se realmente está apto para as exigências do novo emprego. Do outro lado a empresa, esperando que você seja a pessoa certa para assumir o controle. Portanto, são diversos problemas que precisam ser assumidos dentre os muitos processos organizacionais.

Toda empresa é uma fábrica de processos, assim, todos os problemas podem ser segmentados de maneira a solucionar um a um. Até que se consiga um alinhamento entre os pilares: processos, empresa e empregado. Estes três pilares precisam estar alinhados para que dessa maneira o desempenho seja pleno em busca do sucesso.

Você passou por um processo de seleção, este é o seu primeiro ponto favorável. Portanto o túnel está aberto e da mesma forma a empresa precisa lhe mostrar o quão apta ela está para lhe receber.

Muitas empresas contratam sem ter uma ideia clara de onde e como o novo colaborador vai desenvolver o seu trabalho. Contrata com base em uma necessidade de pessoal para atividades ou tarefas que não necessariamente constituem um o processo. Com isso, muitas vezes, um colaborador precisa criar a sua função dentro da empresa. E, após passar pelas primeiras demandas, vem a perceber que a empresa não estava preparada para ele.

POR QUÊ UM MANUAL?

O manual do colaborador é o mapa que ajuda o novo empregado constituir uma experiência agradável e de crescimento. Através da sua construção a empresa põe a prova o próprio conhecimento. Dessa maneira, a construção do manual do colaborador se trata de um exercício interno para a visualização de todos os processos organizacionais.

O manual ajuda reduzir os desperdícios de todas as ordens. O tempo é um dos maiores vilões em casos de desperdício dentro de uma empresa que não tem processos bem definidos ou manualizados.

PROCESSOS ORGANIZACIONAIS

É importante conhecer os processos organizacionais. E sabendo, como dito no início deste artigo, que toda a empresa é uma fábrica de processos, é preciso identificar os seguintes:

PROCESSOS PRIMÁRIOS

Estes são os processos que criam o produto ou serviço para o público externo, o cliente do negócio. São a atividade principal do negócio e, portanto, definem a área de atuação da empresa.

PROCESSOS DE APOIO

Esses processos não se relacionam com o cliente, mas visam o fortalecimento dos processos primários.

PROCESSOS GERENCIAIS

Estes são os processos ligados a gestão estratégica. Através deles a empresa monitora e promove ajustes nos outros processos a fim de melhorar o desempenho organizacional.

HIERARQUIA DOS PROCESSOS

Para que você esteja ainda mais preparado ao ler o manual do colaborador da sua nova empresa, atente para a organização hierárquica dos processos. Abaixo segue uma lista de como eles podem estar organizados por ordem de prioridade:

Processos organizacionais

MACROPROCESSOS

São processos que envolvem departamentos e funções distintas. Estes têm grande importância dentro da empresa, pois seus resultados geralmente são de grande influência em todo o funcionamento dos demais processos.

PROCESSOS

Os processos são conjuntos de atividades de alta complexidade que têm um objetivo específico.

SUBPROCESSOS

Diferente dos dos processos, esses têm atividades de média complexidade. O seu objetivo é dar apoio aos processos.

ATIVIDADES

As atividades são operações de média complexidade e podem ocorrer dentro dos processos ou dos subprocessos. É normal que haja departamentos na organização para desenvolver atividades específicas.

TAREFAS

As tarefas nada mais são que trabalhos que precisam ser executados. Geralmente têm um prazo determinado para sua conclusão e envolvem a rotina do negócio. Estas tarefas precisam estar bem definidas dentro dos processos, caso contrário, assim que a tarefa for concluída a vaga de trabalho desaparece.

Dessa maneira conseguimos passar um pouco de luz sobre o novo caminho. A empresa demonstra através do manual do colaborador a sua própria imagem. Afinal, a partir da contratação o colaborador passa a fazer parte de um outro público, muito mais seleto, que é o corpo da própria empresa. Sendo assim, uma empresa que não tem um manual do colaborador demonstra possivelmente não estar apta a contratar. O resultado disso são dificuldades no trabalho, baixo rendimento e muitas vezes até a curta duração da relação de trabalho, o que é ruim para ambos.